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Secretaria de Saúde de Coruripe reuniu especialistas para falar sobre o tema
Texto: Anne Rose/ Roberto Miranda / Fotos: Roberto Miranda
Mães e responsáveis de crianças autistas participaram pela primeira vez em Coruripe de um encontro voltado à discussão do transtorno. A reunião que aconteceu na última sexta-feira (08), na Câmara Municipal de Vereadores, contou com a presença de três especialistas da área.
Uma das convidadas do 1º Encontro de Mães Atípicas de Coruripe foi a fonoaudióloga Taylline Feitosa, especialista em TEA (Transtorno do Espectro Autista e pós-graduada em ABA). Ela falou aos presentes um pouco de como lidar no dia a dia e melhorar a qualidade de vida das crianças.
“É muito importante conhecer as especificidades de cada criança para que a comunicação seja mais assertiva. Grande parte dos autistas usam a comunicação não-verbal para interagir com o ambiente e os pais ou responsáveis precisam buscar meios de compreender e estimular cada dia mais essa comunicação”, pontuou ela.
Todos os presentes receberam orientações de três especialistas, incluindo ainda a psicóloga Jacielly Souza e a terapeuta Ocupacional e coordenadora de Autismo do município, Bianca Verçosa. O tema principal das discussões foi de como melhorar a qualidade de vida e o cotidiano de crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista.
Bianca Verçosa, explicou como as mães devem proceder ao suspeitar que a criança possa ser portadora do TEA.
“É essencial que as mães observem os seus filhos, em caso de atraso no desenvolvimento, na fala ou de ações atípicas para a idade, indicamos que procure a Unidade Básica de Saúde (UBS) da sua área, converse com o médico e ele fará os encaminhamentos adequados. A coordenação de Autismo está funcionando no Centro de Reabilitação, para atender as crianças com TEA e lá fazemos também o direcionamento para outras cidades quando não conseguimos dar o suporte”, frisou a coordenadora.
A professora da rede municipal de ensino de Coruripe, Daiane Rose, é mãe de uma criança autista de 11 anos. A servidora pública afirmou que o primeiro encontro foi bem proveitoso para os presentes que buscam conhecer mais sobre o Transtorno.
“Comecei a buscar uma resposta para minhas dúvidas em relação a condição do meu filho quando ele tinha 3 anos. Foram muitos médicos aqui no município, mas nunca me deram um laudo, hoje ele tem 11 anos e ainda não é acompanhado por uma equipe multidisciplinar porque nunca fecharam diagnóstico, pois o que sempre ouvi é que quem pode dar é o neuropediatra e no município não tem. Mas agora tenho esperanças que tudo melhore por aqui. Após esse encontro que foi muito esclarecedor, tenho certeza que vamos trilhar o caminho certo com o apoio da prefeitura de Coruripe, pois são muitas crianças que precisam de acompanhamento e quanto mais o tempo passa, mais elas perdem a chance de ter uma vida funcional”, concluiu a mãe.

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