Associação dos Municípios
Alagoanos e Ministério Público orientam também que as Prefeituras não realizem e nem autorizem festas juninas para evitar aglomeração. Vigilância Sanintária inica trabalho de orientação nas salas de espera Unidades de Saúde.
Texto: Anne Rose
A
Prefeitura de Coruripe, seguindo as orientações da Associação dos Municípios
Alagoanos (AMA), recomenda que a população não acenda fogueiras e não solte
fogos de artifício durante o período junino. Essa orientação serve para evitar
o possível agravamento do quadro de pacientes com doenças respiratórias,
principalmente a covid-19, causado pela da fumaça. Para conscientizar a população, equipes da Vigilância Sanitária vai realizar um trabalho de orientação nas sala de espera das Unidades de Saúde.
O
Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) orientou também que os gestores
não promovam qualquer tipo de festividade junina e que orientem a população a
evitar aglomerações no período, em cumprimento aos decretos estadual e
municipal. De acordo com o documento, essa é uma medida de segurança para
evitar a disseminação do Coronavírus.
O
médico do Centro de Triagem Covid Coruripe, Ronald Ferreira, explicou que a
fumaça é prejudicial para os pacientes com doenças respiratórias e pode agravar
muito o quadro clínico de pessoas infectadas pelo Coronavírus.
“Estamos passando por um período de inverno, onde várias doenças respiratórias acabam acometendo a população, como estamos também vivendo uma pandemia em que o órgão mais afetado das pessoas é o pulmão, precisamos minimizar as possibilidades de males e comprometimentos pulmonares, que possam ser confundidos com a Covid-19. A fumaça produzida pelas fogueiras e fogos de artificio agrava ainda mais o quadro das doenças respiratórias, principalmente da Covid-19. É preciso evitar acender fogueira e soltar fogos. Sabemos que esta é uma época em que muitos querem comemorar, mas precisamos pensar nas pessoas que estão doentes e internadas. A Covid-19 afeta a capacidade pulmonar e pode evoluir para uma síndrome aguda respiratória grave. Portanto, o ideal é que cada um fique em casa e faça a sua parte, ajudando a quem mais precisa neste momento difícil vivido pelo mundo”, ressaltou o médico.