Usuários do Caps em Coruripe fazem curso para fortalecimento social e geração de renda

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A capacitação foi ofertada através de uma parceria da Saúde de Coruripe com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar/AL

 

Texto e Fotos: Luciano Milano 

Célia Gomes, 63, mora em Feliz Deserto e duas vezes por semana vai a Coruripe onde realiza tratamento no Centro de Atenção Psicossomática (Caps) Dr. Djalma Breda da Secretaria Municipal de Saúde de Coruripe. 

Nos últimos dias 6 e 7, Célia e mais 16 usuários assistidos pelo Caps Dr. Djalma Breda participaram do curso de processamento de polpa de frutas, em uma parceria da Saúde de Coruripe com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar/AL, com sede em Maceió. 

Nos dois dias, eles aprenderam a produzir polpas de frutas como maracujá, abacaxi e goiaba, além de conhecer o processo de selagem (fechamento) dos saquinhos para armazenar o produto. O curso desta semana, porém, não foi o primeiro promovido pela SMS: os pacientes também aprenderam a fazer pão caseiro e diversos tipos de doce. 

"Eu fiz o curso de pão caseiro, aprendi e até já fiz para eu mesmo comer em casa. Esse curso orienta e conforta a gente", declarou Célia Gomes. 

Conforme Carlloní Silva, psicóloga e coordenadora do Caps em Coruripe, o curso mostra que o município, por meio das iniciativas do prefeito Marcelo Beltrão e do secretário de Saúde Pedro Madeiro, trabalha para incluir social e financeiramente os usuários com algum tipo de transtorno mental. 

"Passamos a ser, para muitos desses usuários, extensão de suas famílias visto que o preconceito, infelizmente, ainda é grande dentro e fora de casa. Por isso, a iniciativa do curso é uma forma de mostrar a todos que o transtorno mental não precisa incapacitar e isolar quem o possui. Também é uma forma de fazer com que eles possam ter alguma renda", explicou Carlloní Silva. 

O secretário de Saúde, Pedro Madeiro também avaliou como gratificante a possibilidade de mostrar à sociedade coruripense que o município é inclusivo também quando o assunto é pessoas com transtorno mental. 

"O transtorno mental pode acometer qualquer pessoa. Por isso, precisamos ter o olhar inclusivo, acolhedor e isso também é orientação do nosso prefeito Marcelo Beltrão para nossos pacientes do Caps. A Saúde faz esse trabalho e o curso de processamento de polpas é um exemplo disso", destacou Madeiro.

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