Márcio Roberto Tenório abriu debates sobre à
violência e o bullying na escola
Texto e fotos: Roberto Miranda
O procurador-geral de Justiça de Alagoas, Márcio Roberto
Tenório, participou em Coruripe de uma mesa de discussões sobre violência,
realizado pelo Ministério Público Estadual para os alunos da Escola Municipal
de Educação Básica Liege Gama. O evento aconteceu nessa quinta-feira (11) e os alunos
puderam conhecer um pouco sobre o papel do Ministério Público do Estado (MPE)
com relação a este tema, que também envolve o bullying na escola e as suas
consequências.
Nas discussões que foram abertas pelo procurador, os
alunos puderam conhecer o papel do MP em defesa da infância e da juventude. “A
nossa instituição é de cunho social, a nossa função é defender a cidadania,
buscando que os direitos do povo sejam respeitados pelos gestores municipais,
estaduais e federais. Estamos para defender os direitos da criança, do
adolescente, da saúde e da educação. Todos os direitos básicos da sociedade”,
explicou o procurador-geral.
Márcio Roberto reforçou que todo e qualquer tipo de
violência deve ser combatido. “Qualquer forma de violência deve ser combatida.
Devemos como amigos, colegas de escola, tratar bem um ao outro, com respeito,
muito carinho e amor. Acima de tudo, no momento que o amigo precisar de ajuda,
procurar ajudá-lo, estar ao seu lado no momento de necessidade. E qualquer
forma de violência, bullying, agressão física, deve ser abolida, combatida”,
enfatizou.
A diretora da Liege Gama, Rosykeila Rogério, também
participou das discussões e reforçou o papel da escola no combate aos diversos
tipos de violência. “Durante o ano, reforçamos o trabalho de combate aos
diversos tipos de violência, principalmente no que diz respeito ao bullying,
que não é brincadeira de forma alguma. Brincadeira só existe quando todos estão
se divertindo. Então, essa parceria com Ministério Público e a Secretaria de
Estado de Prevenção à Violência é de grande importância, reforça o nosso
trabalho e mostra aos estudantes, através de outras instituições, os diversos
tipos de violência que eles podem sofrer e, também, podem procurar ajuda quando
isso ocorrer”, pontuou.
E acrescentou: “Que os nossos alunos a partir de tudo que
estão aprendendo se tornem mais sensíveis e combatam principalmente, o
bullying. Que no dia a dia eles respeitem e reproduzam o quanto é importante
conviver bem e combater tais atitudes”.
A aluna do 7º ano, Maria Clara, também fez uso da palavra
e pediu mais sensibilidade de todos no que diz respeito à violência. “Quantas palavras tão necessárias ouvimos
hoje. Façam isso no seu dia a dia, escutem, sensibilizem-se e reflitam sobre o
poder do acolhimento”, disse.