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Prefeituras da 6a Região também enviaram servidores para participar

Texto e fotos: Roberto Miranda
Servidores da Secretaria de Saúde de Coruripe participaram durante toda a última quarta-feira (31), de uma capacitação sobre Monkeypox. Técnicos do Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas (Lacen) foram os palestrantes.
O treinamento que ocorreu na Escola Maria Alice, também contou com servidores das prefeituras que compõem a 6a Região de Saúde. O farmacêutico do Lacen, Gustavo Alves, do setor de biossegurança, foi um dos especialistas.
“Estamos treinando aqui em Coruripe os profissionais da 6ª Região de Saúde sobre a coleta de Monkeypox. Este treinamento é importante para que todos possam fazer a coleta correta de casos suspeitos. Podemos dizer que a partir de hoje os profissionais estão aptos para essa abordagem correta e posterior envio ao Lacen. Desde já, digo que a população pode ficar tranquila. Também esclareço que não é motivo de pânico. Estamos confiantes que vamos passar por mais este momento”, esclareceu o farmacêutico.
A coordenadora da Vigilância em Saúde de Coruripe, Gilvana Xavier, destacou a importância da capacitação para os profissionais de Coruripe.
“Diante desta nova realidade que estamos vivendo, o diagnóstico é importante para a elucidação do caso. Realizar o exame de forma correta e oportuna é essencial para que se possa conhecer a realidade e recomendar as medidas necessárias ao paciente”, encerrou.
Sobre a doença
A Monkeypox é uma doença causada pelo vírus Monkeypox do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita em 1958. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus.
A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A erupção geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais.
Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões na área genital. A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai. A Organização Mundial da Saúde emitiu alerta sobre casos da doença em países não endemicos.

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